Todos os dias nos deparamos com as notícias da violência desenfreada que desafia a sociedade.
A semana passada um jovem de 24 anos,estudante universitário,foi assassinado em uma das mais conceituadas universidades do Brasil,a USP. O jovem vitimado por mais um crime brutal era bastante precavido,andava em um veículo blindado,mostrando assim sua preocupação com sua segurança,de nada adiantou. A vítima se tornou estatística. Esse jovem Felipe Ramos de Paiva é mais um entre tantos outros cidadãos assassinados por monstros que se multiplicam em razão da "fragilidade" e impotência do Estado.
Virou rotinas nos telejornais,após cada assassinato,os parentes das vítimas clamarem por justiça,imploram ao poder público que saia da inércia e faça o seu papel,ou seja,proporcionar ao povo de bem a segurança prevista em nossa lei maior.
A Constituição Federal dispõe em seu art. 144,que a segurança pública é dever do Estado e no entanto....
No último fim de semana na cidade de Serra ,aqui mesmo em terras capixabas,um motoboy atropelou um bebê de dois anos de idade. Acriança morreu em razão da pancada de um botija de gás que o motoqueiro carregava em alta velocidade. O infrator não socorreu a pequena vítima.
Chegamos a um ponto crítico onde a violência está em toda a parte,seja causada por arma de fogo,arma branca ou causado por veículo automotor. A situação fugiu do controle e a sociedade está entregue a própria sorte.
Ouço várias pessoas criticarem o Delegado de Trânsito Fabiano Contaratto,que aliás foi meu professor na faculdade de Direito. Muitos falam que quer aparecer,quer mandar mais que a própria lei. Acho uma bobagem o que dizem. O professor Fabiano sabe muito bem o que diz,é um profissional correto e totalmente preparado para o cargo que exerce. Em suas entrevistas expõe a verdade,a cominação legal cabível ao ato ilícito e a impotência do Estado em manter o infrator preso,em razão da própria legislação vigente.
Além de assassinatos no trânsito,das mortes por arma de fogo e das vidas ceifadas por armas brancas (facas,foices,etc.),convivemos diariamente com sequestros,estupros,assaltos a bancos,bombas em caixas eletrônicos,violência contra mulheres e crianças,enfim,esse é o mundo em que vivemos.
Defendo a tese da pena de morte para crimes hediondos. Sei que a grande maioria da sociedade é contra e sei também que nossa Carta Magna veda tal penalidade,todavia,acredito que resolveríamos o problema da superlotação em presídios,bem como reduziríamos o gasto público com presidiarios e de quebra a sociedade estaria livre desses "animais".